28 maio 2015

Na ilha de Fyn

Foi numa manhã dourada de outono – no dia 6 de setembro de 1819 –, quando uma carruagem postal parou em frente aos portões de Copenhague. Um menino de 14 anos desceu do veículo e debruçou seu olhar por sobre a capital de seu país, acreditando encontrar ali o caminho para uma vida melhor. Este menino pobre, filho de sapateiro e de mãe lavadeira, se chamava Hans Christian Andersen, e acabara de deixar sua cidade natal, a pequena Odense, com o objetivo de ficar famoso como ator e como bailarino. Com sua pequena trouxa atravessou ruas e avenidas e foi até o portão oeste, em direção ao Teatro Real. Em sua bagagem trazia as cicatrizes de uma infância infeliz, a leitura de muitos livros e a suave lembrança de sua ilha – a ilha de Fyn, o jardim da Dinamarca. 

Ninguém poderia imaginar que este adolescente, rejeitado pela mãe, quase abandonado, era um grande poeta. Seria um homem da literatura, a dos contos, que brotariam de sua alma iluminada pelo universo da fantasia, em dezenas deles. Ali estava, ainda jovem, um talentoso contador de histórias e o mundo ouviria falar de suas obras, onde abordaria a linguagem dos cisnes, descreveria o perfume das flores, o borbulhar das águas e o brilho das estrelas. Falaria da bailarina, da menina pobre, de princesas, da rainha da neve, do soldadinho de chumbo, do imperador e da pequena sereia. Nos faria emocionar com seres indefesos e poderosos, personagens tristonhos e desamparados. Escreveria sobre a pobreza e sobre a humildade e nos delinearia a fragilidade da vida através da malícia e da esperteza de seus personagens. Tornar-se-ia um escritor clássico de grandeza incomparável e teria a capacidade infinita da criatividade, nos fazendo sonhar com lendas marcantes através de temas universais. Comporia o conto de sua vida e relataria suas viagens. Além disso, recortaria figurinhas com a agilidade de um mestre, concedendo-lhes linguagem poética e humana. De patinho feio, passaria a ser príncipe – o príncipe dos contos: o Pai da Literatura Infantil.































12 maio 2015

Cidade eterna

Roma,
a cidade eterna dos poetas. O berço da civilização ocidental. 
Cada ruela, as fontes, igrejas , os monumentos medievais 
e renascentistas são testemunhas de sua história milenar. 
O Panteão, o Coliseu, as ruínas do Fórum 
são símbolos reais do Império Romano. 
Roma é pontilhada por uma arquitetura de extravagante beleza. 
Cidade católica, abriga o Vaticano, 
o menor estado independente do mundo. 
A capital da Itália, banhada pelo Rio Tibre, 
é uma das cidades mais visitada pelos turistas. 
No entanto... esplendor e pobreza andam lado a lado. 
Nem tudo é dolce vita na Cidade Eterna. 
Roma está suja, de certa forma, abandonada.
Mas vá a Roma, pois todos os caminhos até ela conduzem. 
E você não se arrependerá, pois é linda!