29 setembro 2015

Jægersborg Dyrehaven

 Hirschpark, Royal Forest, Parque de Animais - é assim que se chama o parque onde fomos passear no domingo. É uma reserva natural, ao norte de Copenhague, onde vivem mais de dois mil veados. Em harmoniosa convivência com os animais, é possível passear no parque, andar de bicicleta, correr, fazer piquenique, ler, cavalgar, soltar pipas... ou fotografar. Tem espaço suficiente para todos. Cada ano o Dyrehaven recebe em torno de 7 milhões de visitantes e, desde 2015, a floresta é  Patrimônia Mundial da Unesco. Está sempre aberto e a entrada é grátis. 




Eremitage 
é um pequeno castelo de caça da Família Real,
construído em 1734.














Quando eu tiver uma objetiva desse tamanho...

26 setembro 2015

A vida é boa

Viver é magnífico. Vou tentando a caminhada de várias maneiras, quase sempre enamorada, quase sempre emocionada. Algumas vezes corro atrás de sonhos que deixei escapar e sigo, de forma vertiginosa, a trilha de uma idealização. Enxergo com o sentido. A sensibilidade me direciona. Muitas vezes estou cansada demais para continuar. Então, faço uma pausa silenciosa. No entanto, a busca nunca cessa e eu preciso rechear meus momentos com algo valioso, e também de banalidades. O caminho continua e eu vou materializando o que sou. Construo o meu eu, as múltiplas partes da qual sou feita e seguro os meus elos em meus braços saudosos: amigos e amores. 

Vou enlaçando o meu tear.






20 setembro 2015

Lá fora

A folha que cai, a sua forma e sua espessura. 
A semente, os arbustos, as gramíneas. 
Um parque selvagem, ovelhas e pássaros. 
Pequenos lagos, caminhos de chão batido 
e atalhos desconhecidos. 
Colher amores e ameixas. 
Observar o a chegada do outono,
fotografar a sua luz tão peculiar
e seguir seu dourado rastro.  
Deixar- se levar pela força da natureza. 
Sou apaixonada por isto. 
É felicidade, é companhia, é envolvimento. 

Bom domingo, meus amigos!













17 setembro 2015

Dia a dia

Gosto dos ritos cotidianos. Eles não me cansam, ao contrário, me inquietam. Já saí para fotografar e comprei flores. Arrumo a casa, rabisco ideias e invento minhas fábulas. Disponho-me para o novo e recordo o momento feliz vivido lá longe. Minha usual impaciência me faz criar. O meu olhar procura outros prismas e, em minha sofreguidão, desenho novos retratos... em outros momentos. A natureza exerce uma estranha força sobre mim e sua graça é infindável. Em folhas soltas registro então algumas palavras – em rasgos de sentimentos. E a palavra pode virar poesia em longa prosa. Que a imagem possa ilustrar minha paixão pela fotografia – uma deliciosa loucura em meu cotidiano.

Obrigada por todo o carinho!

13 setembro 2015

Girassóis

Como pequenos sóis. 
Um pouco parecidos com o sol que eu pintava 
quando menina. Tinha uma parte redonda central,
 bem amarela e ao redor eu pintava os raios, 
algumas vezes pontudos, 
outras vezes, arredondados - 
vermelhos e dourados. Amo girassóis. 
A força que irradiam me toca, 
me atinge. Sua exuberância me fascina. 
Admiro a robusta existência dessas flores.
E eu poderia intertextualizar Quintana:
O que seria do amarelo... 
se não existissem os girassóis?










10 setembro 2015

Cair da tarde


O sol está se pondo, desnudando sua beleza em imponderáveis 
proporções. Alonga-se pelos jardins e terraços, enquanto espalha sua 
tranquila e embaçada luz por sobre o mundo. É belo o que vejo. 
É como se Cézanne tivesse pintado, em espessa tinta, 
os vivos contrastes das cores. Sinto a calma que se apodera nesse 
entardecer já quase dourado, da paz saliente que o momento concede. 
As sombras - espacinhos escuros – 
estão cobertos de brisas e de silêncios. 
Fim de verão. Já é quase outono.