Queridos! Fui convidada pela doce Maria Luiza do blog Casa da Alquimia para participar do projeto de acordar palavras boas e fazer adormecer palavras tristes. Algumas eu emprestei do poeta em minha vida:
Mário Quintana!
Mário Quintana!
Percebo, em toda parte, algo inexplicável e misterioso, como um espelho mágico. Sinto o ar brejeiro de tantas idéias e o sabor suave da vida, um tanto sonhada, um tanto vivida. Ainda menina, já recortava os teus poemas. Eu colecionava este batalhão de letras e nunca mais os esqueci. Eles coloriram meus dias e as páginas de meus cadernos. Sabia, de cor e salteado, que as únicas coisas eternas são as nuvens. Meu baú de espantos se enchia de recortes enviesados. Eram poemas abarrotados de ritmos que dançavam para mim. Ora, que dança que não se dança? Lá dentro da caixa eu guardava o sapo amarelo, o poeminha do contra, 0 sapato florido, utopias e mentirinhas. E, é claro, verdades que esqueceram de acontecer. Todos os poemas vinham povoar os meus sonhos, fazendo piruetas em meu quarto. Piruetas, sim senhor! Ouço aqui uma canção de muito longe e vou fazendo meus próprios versos, enquanto uma cadeira de balanço embala minha pobre poesia. São versos tristonhos de saudades, um chocalho de palavras, para ti, o poeta que virou estrela.

Palavra acordada é bem diferente... fala e conta, como se fosse gente! (Ilaine)


Agora é a sua vez... Acorde palavras também. É divertido! Beijo