Ela senta no primeiro degrau da escada que vai para o jardim... Segura nas mãos sua xícara preferida, aquela com flores vermelhas. O café alimenta o corpo e a alma. Seu olhar está coberto de brilho: é felicidade. Olha suas plantas, elas concedem-lhe o encanto do nascer e do florir, um despertar silencioso. Ouve, no entanto, seus cochichos e o alvoroço de sua presença. Hoje ela está muito pensativa. Lembra de seus amigos verdadeiros... Todas as vezes em que regressa, encontra-os de braços abertos e então... é como se o tempo não houvesse passado...


Estes dois passaram aqui em casa hoje... Disseram-me que a Páscoa já não tarda!