Que direção tomar? Escolho o lugar para onde vou.
Levo a máquina fotográfica, meu celular,
uma garrafa de água e muita emoção.
uma garrafa de água e muita emoção.
Sair para fotografar é sempre um evento para mim.
Simplesmente adoro e no momento me parece algo indescritível.
Nem sempre as imagens ficam boas,
nem sempre encontro a luz e a s cores que procuro...
nem sempre encontro a luz e a s cores que procuro...
mas nunca, nunca a poesia me abandona.
Ela me acompanha, segura minha mão e me guia.
Ela me acompanha, segura minha mão e me guia.
Caminhar e fazer fotos é uma terapia.
Os quadros se agrupam diante de mim e,
em contradança, aos pares, desfilam e se expõem.
O mar que nunca fica longe, é um ponto de encontro.
Os quadros se agrupam diante de mim e,
em contradança, aos pares, desfilam e se expõem.
O mar que nunca fica longe, é um ponto de encontro.
O azul sempre sereno reflete acordes perfeitos e
eu ouço uma canção de muito longe.
eu ouço uma canção de muito longe.
Ondas e gaivotas se unem em esplêndidas coreografias.
Bebo meu alvoroço e sento na beira do cais.
Sinto que acabei de chegar – a imagem é o embrião,
o texto haverá de nascer em parto normal... de minha embriaguez.
o texto haverá de nascer em parto normal... de minha embriaguez.
Fotos: arredores de Copenhague
nos bairros de
Østerbro & Hellerup
