... era como se a primavera lhe pertencesse,
como se quisesse esposá-la,
como se a luz fosse sua,
como se tivesse que realizar um ritual.
Saudava-a, acolhia-a, hospedava-a.
Talvez ela temia que a aurora fosse embora,
que se retirasse,
que levasse todas as fitas coloridas,
que nos abandonasse e se despedisse.
Maia renovava sua alma com a vinda da primavera.
Amava-a com todas as suas forças.
