Continuarei a escrever.
Vou falar baixinho, da forma mais delicada
possível sem, no entanto, me esconder.
possível sem, no entanto, me esconder.
Tentarei redigir palavras em ritmo manso para não
machucar o momento que poderá estar cristalino.
O momento de você – cujo espaço eu jamais poderei invadir por demais.
Que minha escrita soe como um sussurro ao ouvidos de quem me lê.
Que as palavras possam ter o significado de um abraço,
a forma de campo florido e sejam delicadas, como as fibras da flor de lótus.
E que possam amornar corações e que tenham brilho, como a luz do amanhecer.
Ainda que tudo isto seja audacioso e impossível, esse é o meu sonho.
Meu desejo é escrever, ainda que a autocrítica me barre tantas vezes.
Quero me sentir mais livre,
sem pesar cada termo ou achar que é ridículo ou esdrúxulo.
Que a humildade permaneça em mim, mas que não me limite em demasia.
A palavra é o espelho do que sou. Escrevo o que sinto o que penso
e exponho a minha versão das coisas. O que conto é subjetivo, como as linhas
desenhadas na palma de minha mão.
Continuarei a escrever – é minha inquietude.
É meu sentimento.
Vou querer falar de tudo o que me rodeia
e o mundo estrangeiro em
minha vida – que passei a amar
Em líricas, continuarei a expor a saudade que sinto de meu país
e
contar sobre a falta que tantas vezes me faz.
4 comentários:
O que pensas e o que vês! Conjunto mais que perfeito... Abração querida, daqui de sua Pátria.
É assim mesmo que chegas para nós,suve,delicada,doce é sempre um deleite ler-te querida Ila.
Continue..feliz Domingo,beijinhos
Descobri seu blog assim por acaso... E que bela descoberta! É lindo!
Maravilha
Você nos traz belezas sempre, independente das propostas para embelezar a vida
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