31 maio 2014

Continuarei a escrever. 
Vou falar baixinho, da forma mais delicada
possível sem, no entanto, me esconder. 
Tentarei redigir palavras em ritmo manso para não 
machucar o momento que poderá estar cristalino. 
O momento de você – cujo espaço eu jamais poderei invadir por demais. 
Que minha escrita soe como um sussurro ao ouvidos de quem me lê. 
Que as palavras possam ter o significado de um abraço, 
a forma de campo florido e sejam delicadas, como as fibras da flor de lótus. 
E que possam amornar corações e que tenham brilho, como a luz do amanhecer. 
Ainda que tudo isto seja audacioso e impossível, esse é o meu sonho. 
Meu desejo é escrever, ainda que a autocrítica me barre tantas vezes. 
Quero me sentir mais livre, 
sem pesar cada termo ou achar que é ridículo ou esdrúxulo. 
Que a humildade permaneça em mim, mas que não me limite em demasia. 
A palavra é o espelho do que sou. Escrevo o que sinto o que penso 
e exponho a minha versão das coisas. O que conto é subjetivo, como as linhas 
desenhadas na palma de minha mão. 
Continuarei a escrever – é minha inquietude. 
É meu sentimento.


 
Vou querer falar de tudo o que me rodeia 
e o mundo estrangeiro em minha vida – que passei a amar




 
Em líricas, continuarei a expor a saudade que sinto de meu país 
e contar sobre a falta que tantas vezes me faz.



4 comentários:

Berê disse...

O que pensas e o que vês! Conjunto mais que perfeito... Abração querida, daqui de sua Pátria.

Patricia Merella disse...

É assim mesmo que chegas para nós,suve,delicada,doce é sempre um deleite ler-te querida Ila.
Continue..feliz Domingo,beijinhos

Anamaria disse...

Descobri seu blog assim por acaso... E que bela descoberta! É lindo!

pensandoemfamilia disse...

Maravilha
Você nos traz belezas sempre, independente das propostas para embelezar a vida